Olá, queridos leitores! Tudo massa? Estamos de volta com mais uma postagem, dessa vez, com a primeira indicação do ano. Quem é assinante da Netflix vai poder conferir esse clássico!
Sério que vai indicar uma série com coelhinhos fofos pra gente ver, Adelmo?! Calma, não estamos falando de Max e Ruby e nem daqueles com casinha que tem pra vender nas lojas de brinquedo. O negócio aqui é sério.
Quando estava passeando pelo catálogo da Netflix procurando por novidades, vi a imagem de coelhos e logo percebi que era uma animação. O que me chamou a atenção é que se tratava de uma minissérie para maiores de 14 anos, então não devia ser algo do estilo Pets ou coisa assim. Fui conferir e só parei quase na metade do último episódio!
Watership Down, em seu título original, é uma obra de Richard Adams, publicada em 1972, com 413 páginas em sua primeira edição, que ganhou vários prêmios. Aqui no Brasil encontramos pelo nome de “A longa Jornada”. Ainda não li o livro, mas fiquei bastante curioso para conferir. Teve um filme em animação em 1978 (Uma Grande Aventura) e uma série de TV de 1999 a 2001. De tanto contar histórias para suas filhas, o autor acabou escrevendo a obra em 18 meses. Ele teve de pesquisar um bocado sobre o modo de vida dos coelhos e criou algo que vocês vão ficar vidrados quando forem assistir. Depois tivemos essa adaptação da BBC em parceria com a Netflix, com roteiro de Tom Bidwell e dirigida por Noam Murro, estreando dia 23 de dezembro de 2018.
Fiver é um coelhinho que tem um dom especial. Ele pressente que algo ruim vai acontecer e avisa ao seu irmão, Hazel, que o viveiro não é mais um lugar seguro. Eles vão até o coelho-chefe, Owsla, para que ele avise a todos para partirem dali, pois acontecerá uma grande desgraça, mas são completamente ignorados. Após convencerem uns poucos coelhos e serem perseguidos pelos guardas do viveiro, Fiver e Hazel começam a sua aventura em busca de um lugar seguro.
A trama é muito interessante, pois os coelhos possuem uma religião própria (acreditam em um ser criador chamado Frith), há toda uma hierarquia e características que lembram muito os humanos. Entre eles há contadores de histórias, guardas, oficiais e funções específicas do gênero, como cavar tocas, peculiar das fêmeas.
Hazel e Fiver saem sem planejar nada e o pequeno grupo sequer tem um líder. Ao longo da trama vemos várias discussões entre eles, principalmente questionando as visões de Fiver. Momentos de tensão, bravura, covardia e traição… Esses coelhinhos não vão lhes deixar sossegados enquanto não conferirem os quatro episódios! São cerca de 50 min cada um e valem muito a pena! Será que eles vão conseguir chegar no Down? Vencerão todos os inimigos que surgirão nessa jornada? Vou parar por aqui, tentando deixá-los com aquele gostinho de “quero mais”!
Sério que vai indicar uma série com coelhinhos fofos pra gente ver, Adelmo?! Calma, não estamos falando de Max e Ruby e nem daqueles com casinha que tem pra vender nas lojas de brinquedo. O negócio aqui é sério.
Quando estava passeando pelo catálogo da Netflix procurando por novidades, vi a imagem de coelhos e logo percebi que era uma animação. O que me chamou a atenção é que se tratava de uma minissérie para maiores de 14 anos, então não devia ser algo do estilo Pets ou coisa assim. Fui conferir e só parei quase na metade do último episódio!
A OBRA
Watership Down, em seu título original, é uma obra de Richard Adams, publicada em 1972, com 413 páginas em sua primeira edição, que ganhou vários prêmios. Aqui no Brasil encontramos pelo nome de “A longa Jornada”. Ainda não li o livro, mas fiquei bastante curioso para conferir. Teve um filme em animação em 1978 (Uma Grande Aventura) e uma série de TV de 1999 a 2001. De tanto contar histórias para suas filhas, o autor acabou escrevendo a obra em 18 meses. Ele teve de pesquisar um bocado sobre o modo de vida dos coelhos e criou algo que vocês vão ficar vidrados quando forem assistir. Depois tivemos essa adaptação da BBC em parceria com a Netflix, com roteiro de Tom Bidwell e dirigida por Noam Murro, estreando dia 23 de dezembro de 2018.
A HISTÓRIA
Fiver é um coelhinho que tem um dom especial. Ele pressente que algo ruim vai acontecer e avisa ao seu irmão, Hazel, que o viveiro não é mais um lugar seguro. Eles vão até o coelho-chefe, Owsla, para que ele avise a todos para partirem dali, pois acontecerá uma grande desgraça, mas são completamente ignorados. Após convencerem uns poucos coelhos e serem perseguidos pelos guardas do viveiro, Fiver e Hazel começam a sua aventura em busca de um lugar seguro.
A trama é muito interessante, pois os coelhos possuem uma religião própria (acreditam em um ser criador chamado Frith), há toda uma hierarquia e características que lembram muito os humanos. Entre eles há contadores de histórias, guardas, oficiais e funções específicas do gênero, como cavar tocas, peculiar das fêmeas.
Hazel e Fiver saem sem planejar nada e o pequeno grupo sequer tem um líder. Ao longo da trama vemos várias discussões entre eles, principalmente questionando as visões de Fiver. Momentos de tensão, bravura, covardia e traição… Esses coelhinhos não vão lhes deixar sossegados enquanto não conferirem os quatro episódios! São cerca de 50 min cada um e valem muito a pena! Será que eles vão conseguir chegar no Down? Vencerão todos os inimigos que surgirão nessa jornada? Vou parar por aqui, tentando deixá-los com aquele gostinho de “quero mais”!
Uma proposta bem curiosa. Gosto quando os autores conseguem organizar um mundo próprio, uma civilização própria com suas regras, crenças e costumes. E pelo visto existe algo além das aparências e coelhinhos podem não ser lá tão inocentes ou bonzinhos. Essa de covardia e traição mostram bem isso.
ResponderExcluirLembra um pouco o Dilúvio (a parte em que Five pressente um grande perigo) e a jornada para a Terra Prometida (o resto da história). Essa parte da jornada em especial é largamente usada, como Em Busca pelo Vale Encantado. Talvez isso tenha feito o tema ser interessante.
Super Usys! Também curti bastante. Quando dei uma lida na resenha do The New York Times, dá até uma desanimada para quem não assistiu, pois eles falam dos defeitos como animação de Play 1 nas partes de ação. Como não conferi o livro, a animação de 1978 e nem a série antes dessa, fico sem poder comparar, mas o tanto que assisti, curti muito.
ExcluirTambém achei bem semelhante à jornada de Moisés e Arão, com o Arão(Hazel) sendo líder nessa história, já que as visões são do Moisés (Fiver). Essa do dilúvio é bem legal! Não tinha reparado na semelhança! Em busca do Vale encantado é emocionante, pois já assistia desde guri. Mas vale a pena assistir essa de Watership Down! Recomendo bastante!