A Verdadeira Páscoa

Olá, queridos leitores! Tudo massa? Depois de um bom tempo, estamos de volta com mais um Espaço Sunday. Dessa vez, falaremos sobre a origem da Páscoa, no Antigo Testamento, e o significado dessa data após a morte e ressurreição de Jesus Cristo.


O coelhinho não aparecerá por aqui, blz? Falaremos sobre o significado da Páscoa cristã.




Antes de iniciarmos, relembremos de algo que aconteceu logo após a criação do mundo, lá no Jardim do Éden. Lembram daquele casal que estava de boa no Jardim, com sombra, água fresca e viviam em paz com os bichos?


Havia uma árvore no meio do Jardim que não poderia ser tocada e nem seus frutos consumidos. Mas apareceu um bicho que falava por lá e disse que não iria acontecer exatamente como Deus tinha dito. Pois bem, isso não durou muito tempo, porque a mulher caiu na conversa da serpente (o bicho), e o homem caiu na conversa da mulher.


A partir daquele momento, o pecado destruiu a ponte que existia entre o homem e Deus. Enquanto o Senhor conversava com eles de boa no Jardim, depois que conheceram o pecado, foram expulsos do paraíso, tiveram de cultivar a própria comida e a mulher sentiria terríveis dores no parto.



Ah, e teve um detalhe: um animal teve que ser sacrificado para poder vestir o casal pecador, pois eles tinham descoberto que estavam nus. Preciso que vocês lembrem desse detalhe: o pecado APRISIONA o homem e traz MORTE. Mas que tipo de morte?




Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Rm 3.23




Depois de Moisés, animais eram sacrificados pelos sacerdotes para que houvesse remissão do povo, ou seja, o perdão dos pecados. Quando não era o próprio pecador que pagava com a vida, algum animal era morto em seu lugar.

Voltemos agora para a nossa leitura inicial. O povo de Israel vinha sendo oprimido no Egito por muitos e muitos anos. O povo era literalmente escravo.




Deus deu a ordem para Moisés orientar o povo a preparar um churrasco. Sério? Sério. Lá no versículo 8 do capítulo 12 de Êxodo fica bem claro que a carne era assada. Olha que bacana: o povo estava pra sair daquela opressão toda que sofria há mais de 400 anos e ia comer um churrascão top. Mas tinha alguns detalhes a serem observados. Se a família fosse pequena para consumir um cordeiro, deveria se juntar com outra família para compartilhar o churrasco. Tudo deveria ser consumido, mas o que sobrasse deveria ser queimado no fogo.



O sangue do cordeiro deveria ser passado nos umbrais das portas, para que o Destruidor não entrasse naquela casa para matar os primogênitos. Sabem qual foi o resultado? Não havia uma casa de egípcio que não havia um morto (v. 30). E nas casas dos hebreus, morreu alguém? Ninguém morreu, nem os bichos.
Todos os anos, após adentrarem na Terra Prometida, o povo deveria celebrar a Páscoa, para relembrar que o Senhor os LIBERTOU do Egito.
Tudo isso aconteceu porque o faraó não queria deixar Moisés sair com o povo de Israel do meio
deles, para ir adorar ao Senhor no deserto. Após dez pragas (vocês podem lembrar quais foram?), sendo que essa do Destruidor foi a última, faraó permitiu que Moisés saísse com todas as pessoas, bichos e pertences.


Faraó muda de ideia, parte em perseguição ao povo hebreu,
mas perde para o Mar Vermelho


 Essa foi a primeira parte da história. Agora vamos para o novo significado da Páscoa, não esquecendo o gancho da introdução, quando falamos de Adão e Eva e da ruptura da ponte que nos levava diretamente a Deus.

Jesus já estava na casa dos 33 anos, quando ordenou que seus discípulos preparassem a Páscoa. Dessa vez, não foi com o churrasco que Jesus impactou os discípulos, mas com pão e vinho. Lembram que o pecado nos trouxe a morte? Então...



Foi a morte espiritual. Jesus, enquanto partia o pão e servia o vinho, explicava o significado de cada ação, dizendo que ele seria morto para que tivéssemos vida. Ué?! Como assim? Como é que uma pessoa iria morrer para que outras pudessem viver? Lembram dos animais sacrificados?


E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. (Hebreus 9.22)

Remissão: ato de perdoar; sentimento de misericórdia, de indulgência; compaixão.



Conseguiram compreender?

Enquanto animais eram sacrificados para redimir as pessoas, com a morte de Jesus isso não se tornou mais necessário. Porque Ele mesmo se entregou para morrer por todos nós. Esse foi um ato completo, pois assim como um cordeiro sem mancha, Ele não tinha cometido nenhum pecado e MORREU para que eu e você não precisássemos chegar a esse ponto, pois esse sacrifício nos traria
a VIDA ETERNA.



Jesus pagou um alto preço para nos salvar: com a própria vida





Ele morreu para que pudéssemos ter uma vida nova! As algemas do pecado que ora nos prendiam, agora foram arrebentadas!

Depois de tudo isso, Jesus foi preso, castigado, humilhado, crucificado e morreu sem ter culpa alguma. Mas no domingo de Páscoa, ele ressuscitou!



Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Coríntios 7.17


Ele nos aproximou de Deus mais uma vez, de maneira que podemos falar com Ele abertamente, sem que seja por meio de um profeta ou sacerdote! Aleluias!






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E assim, chegamos ao fim. Espero que tenham curtido! Apesar de aparecer pouco por aqui, o Espaço Sunday está sempre em atividade em minha vida fora do Blog! Deus abençoe vocês!

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