No último 30 de
junho, realizamos um culto infantil com o tema “Nos braços do
Pai”, onde pudemos refletir um pouco sobre o tamanho do amor de
Deus por nós, que é imensurável, conforme João 3.16: “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito para
que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida
eterna”.
Tomamos por base a
passagem de Salmos 103.13: “Assim como um pai se compadece de seus
filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem”. O culto
foi uma bênção! Aproveite para saber mais um pouco sobre esse amor
de Pai.
Em nossa
congregação, três ou quatro vezes ao ano temos o culto com a
participação do Departamento Infantil. Há todo um processo antes
de realizá-lo, seja com a definição do tema, quem devemos chamar
para trazer a mensagem e quais crianças terão oportunidades para
louvar ou trazer uma palavra.
No caso desse culto,
tomei por base a amizade que tenho com o meu filho, que você, leitor
mais antigo, já sabe muito bem. Sou cheio de defeitos, como qualquer
ser humano, mas procuro me esforçar para ser um bom pai, assim como
tento ser um bom filho para os meus pais. Esses sentimentos de amor
que temos pelos nossos pais, acredite, é aumentado ainda mais quando
você se torna pai/mãe. Isso porque vem à memória as noites de
sono que seus pais devem ter perdido por nossa causa, os apertos quando adoecemos
ou aqueles momentos que tiveram de nos repreender para que não nos
tornássemos pessoas fracas ou problemáticas hoje. Quando se passa a
sentir na própria pele tudo isso, ainda que o pequeno não entenda
porque às vezes é preciso ser ríspido, você sabe o quanto ama a
criança e está fazendo aquilo pelo bem dela.
Agora dando uma
passeada em Lucas 11.11-13: “E qual o pai de entre vós que, se o
filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também, se lhe pedir
peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou, também, se lhe pedir um
ovo, lhe dará um escorpião? Pois se vós, sendo maus, sabeis dar
boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o
Espírito Santo Àqueles que lho pedirem?” - é por aí que me dei
conta do imenso amor de Deus por nós.
Relembrando, Jesus,
o filho de Deus, foi enviado ao mundo para nos ensinar uma série de
lições, conseguiu chegar até o fim de sua vida sem errar uma única
vez, e se entregou para morrer por nós, sem ter culpa alguma. Como
assim? Lá em Hebreus 9.22 temos: “E quase todas as coisas, segundo
a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há
remissão”. Os sacrifícios de animais já não estavam sendo
efetivos, pois a humanidade já tinha entrado num ciclo vicioso de
transgressão – arrependimento. Jesus veio como esse cordeiro sem
mancha, para morrer em nosso lugar, pois o salário do pecado é a
morte (Romanos 6.23).
Essa mensagem não é
para passar a mão na cabeça de todo mundo e dizer que somos
bonzinhos, pelo contrário. Somos falhos e miseráveis, mas fomos
salvos pela graça dEle (Efésios 2.5) – isso se o aceitarmos como
único e suficiente Salvador (Isaías 43.11). E se falharmos, temos
um advogado! (1 João 2.1), que nos ama de montão (João 3.16).
Não há como medir o tamanho do amor
de Deus, pois supera todas as expectativas humanas, além de fugir de
nossos padrões lógicos.
O maior bem de um homem na terra é a
sua família: esposa, filhos, pais e irmãos. Mesmo assim, Deus abriu mão da vida
do seu único filho para entregá-lo à morte, por quem não merecia. Ainda que tenhamos cometido todas as
transgressões possíveis, havendo arrependimento, Ele é fiel e
justo para nos perdoar e esquecer nosso passado. Ainda quer que
moremos com Ele (João 14.1,1).
Por fim, espero que tenham entendido um pouco da mensagem dessa ilustração. Temos um Papai do céu para nos dar amparo e nos ajudar a superar todas as dificuldades! Um sábio instrutor do curso que fiz no RS dizia: quem tem Jesus faz a prova em dupla, mas quem não tem faz a prova sozinho!
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