Pequenas Alegrias - Parte 5

Olá, queridos leitores! Tudo massa? Estamos de volta com mais uma parte da linda canção Pequenas Alegrias, da talentosa Marcela Tais. Sabe aquele tipo de música que nos faz voltar no tempo? Então... Pequenas Alegrias é uma delas.



Prontos para ver mais alguns versos? Espero terminar de ilustrar a canção ainda neste semestre! Chega mais!


Para quem perdeu as Pequenas Alegrias desde o início, seguem os links:

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4

Conversar com Deus






A maioria das Pequenas Alegrias citadas em nossas postagens nos fazem viajar para um tempo onde era absolutamente normal fazer cada uma delas. Receber carta pelo correio? Alarme do recreio? Lamber colher do bolo? A verdade é que nós, queridos leitores, já não estamos mais no primário e muita coisa foi ficando para trás. Conversar com Deus não deveria ser uma delas. Na verdade, nem é pequena, mas uma imensa alegria. Seja para falarmos das coisas boas que aconteceram conosco, seja para falar das ruins. Afinal, somos humanos e passíveis de errar. Que cada um de vocês possa adotar essa ideia prática como um hábito a partir de agora: se não tem costume de orar por um tempo considerável, converse com Deus durante o dia inteiro, fazendo orações curtas. Essa dica eu peguei do livro Uma vida com Propósito, de Rick Warren.




Ir pra Igreja






Outra que deveria ser uma imensa alegria, mas cada dia está mais difícil vencer a luta contra todas as obrigações diárias e tempo perdido nas redes sociais. Perdido? Na maioria das vezes, sim. Geralmente converso com colegas de trabalho que se afastaram da igreja, seja por conta do sexo oposto, seja por decepções com a própria instituição. A verdade é que a igreja só será perfeita no próximo plano, ou seja, não será aqui nessa nossa atual existência. Ela é formada por seres humanos, que são imperfeitos. Logo, muitas decepções vão surgir, mas não devemos desanimar. A igreja é um local para os doentes. Quem está saudável, ajuda a cuidar dos doentes. Já basta o inimigo de nossas almas nos acusando o tempo inteiro, então não podemos ser mais um a acusar o irmão dos erros cometidos. O irmão caiu? Não fofoque, não seja mais um a julgá-lo. Deus te perdoou e tem a mesma disposição para perdoar o irmão, então ajude-o a se reerguer.




Passear na Feira






Talvez muitos de vocês ainda foram a uma feira em cidade do interior. Meu pai, quando criança, pegava um carrinho de mão para prestar um serviço às senhoras que iam comprar as frutas, verduras e legumes da semana. As donas de casa contratavam esse serviço e, à medida que ia comprando suas coisas, iam adicionando ao carrinho de mão, e o garoto a acompanhava durante as compras até a porta da casa da dona. Feito isso, esse simpático prestador de serviço retornava à feira para atender outras senhorinhas! Eu nunca prestei esse tipo de serviço, mas na minha época de garoto pude ver vários desses carrinhos de mão sendo empurrados no meio da feira. Essa garotada, muitas vezes, ia torrar esses trocados nas locadoras de videogame! Como o mundo está cada vez mais chato, não é difícil escutar alguém dizer: “Ain, trabalho infantil...” - atividade que era feita com prazer pelos trasportadores de alimentos naturais.
Acompanhar a mãe na feira ou a avó também era algo bacana. Às vezes rolava um doce, amendoim, castanha ou guloseimas naturais sem conservantes no meio! Depois de ser pai, lembro de pensar em meu filho comendo a papinha quando comprava os legumes, isso era bom demais! 


 

Paz no coração




Paulo e Silas louvam na prisão - Ué? Presos e cantando alegremente?
Ter paz no coração é um estado de espírito e independe das circunstâncias


Essa é realmente algo que deveria ser praticamente impossível de se manter sempre, mas temos algumas dicas de alcançar esse estado de espírito:

“Não sei qual é a chave para o sucesso, mas a chave para o fracasso é tentar agradar a todos” - Bill Cosby, comediante. Nem Jesus conseguiu esse feito – mas essa NÃO era a missão DELE. Ele veio para nos falar da verdadeira Paz. 

Então disse Jesus: “Deixem vir a mim as criancinhas e não as impeçam, pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas” - Mateus 19.14
Já viram como age uma criança quando você dá uma bronca nela? Ela vai ficar cabisbaixa, chateada ou até com raiva de você, mas espere alguns minutos ou uma horinha e ela estará no seu pé novamente, como se nada tivesse acontecido.

A paz no coração é algo que devemos lutar para que ela seja mantida. Certa vez, bateram em meu carro e comecei a juntar documentos para mover uma ação contra o responsável. Um amigo do trabalho me orientou a deixar isso pra lá, pois dormir tranquilo era algo que o dinheiro não compraria. Aquilo me custou uma grana, mas pude ter a certeza que minha família estaria segura em casa durante minha ausência.

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E aí? Conseguiu se identificar com alguma das alegrias citadas? Essas eu confesso, com exceção de passear na feira, são as mais difíceis. Não podemos deixá-las cair no esquecimento. Procure manter a paz com todos, vá para a igreja e converse com Deus. E claro, vá comprar uns temperos e umas frutas na feira, pois é muito bacana - depois de crescido, te chamam de rei, patrão, amigão, enfim, vários adjetivos que você não ouviria num boteco! A gente se vê nos comentários e nas próximas postagens!

Adelmo Veloso

Comentários

  1. Tenho uma vaga lembrança dos carregadores de feira, sim. Mas por aqui eram homens, já crescidos.

    Mesmo assim é diferente de crianças que são colocadas para arriscar a vida vendendo balas ou outros produtos ou para fazer malabarismos perto do semáforo de uma avenida movimentada ou pedir esmolas dentro dos trens. Dá para ver a tristeza nos olhos delas nessas horas. A grande diferença é se a criança faz isso por vontade própria ou não. Como montar uma barraquinha usando um caixote, para vender limonada que ela aprendeu a fazer. Tinha muito disso quando eu era menor.

    E bem legais as ilustrações. Dá para ver que o menino está se divertindo e não fazendo um trabalho forçado. E que a senhora é boa pessoa, já com a carteira na mão disposta a pagar. O carrinho era assim mesmo, como eu me lembrava. A de Paulo e Silas também ficou boa, com os pés ensanguentados pelas algemas, mas mesmo assim com os dois fazendo cara de alegria, mesmo com todo esse sofrimento.

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    1. Super Usys! Eis o diferencial! Hoje em dia está tudo mais conveniente, as próprias senhorinhas já carregam aqueles carrinhos de puxar e depois chamam um motorista de aplicativo ou táxi e está tudo resolvido!

      Muito triste essa situação. É de nos deixar com o coração na mão ver nossos semelhantes tendo que abrir mão da infância para suprir as necessidades mais básicas recolhendo trocados no sinal. Hoje, dependendo de cada cidade, a situação é diferente. Essa cena descrita com carrinho de mão é mais comum no interior. Limonada, não, mas já vendi picolé na feira pra arrecadar fundos para um evento na igreja. Já juntei vagem para alimentar animais em sacas com meu irmão e um amigo e foi um dos trocados que mais ralamos para ganhar. Trabalhei na cantina da minha escola no mesmo horário que meus antigos colegas de turma estudavam - foi aí que comecei a ter o prazer de adquirir algo do meu próprio suor com frequência.

      Muito obrigado. Aposto que o menino estava pensando nas jogatinas mais tarde no fliperama ou até mesmo se não era o caso comprar aquele tênis que lançaram que agora é moda (isso na época). Tinha muita senhorinha gente boa e também tinha aquelas que eram bem mão de vaca (hehehe)!

      Essa de Paulo e Silas acabou convertendo a família do carcereiro, pois o louvor fez estremecer as cadeias e abriram-se as portas de todas as prisões! O carcereiro, quando viu a cena, sacou a espada e ia dar fim à própria vida, mas Paulo não deixou, pregou o evangelho para ele e toda a família! (Pode conferir em Atos 16.16-34).

      Obrigado pela visita e a gente se vê nas próximas postagens, nobre Usys!

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