Olá, queridos
leitores! Tudo massa? Estamos de volta com mais uma parte das Pequenas
Alegrias, letra da talentosa Marcela Tais, que nos remete aos
melhores momentos de nossa infância! Caso não tenham visto, confiram as partes 1 e 2 já
publicadas aqui!
Elogiarem sua comida
Alguém aqui manja
de cozinhar? Eu comecei por volta dos 16 anos a fazer o almoço em
casa, mas nunca fiz um bolo ou torta salgada. Ainda hoje, o pouco de tempero
no feijão ou modo de preparar a carne, quando arrancam elogios da
esposa, me deixam todo bobo! Na verdade, preciso dar uma inovada no meu
cardápio! Esse elogio também vale principalmente para as mamães, ao preparar aquela comida com tanto amor,
ou tanta pressa, porque os dias hoje são bem mais corridos que
antigamente! E a comida da vovó também não pode ficar pra trás!
“Já comeu, meu netinho? Meu fio tá tão magrinho...”
Estar com a família
Apesar de ser uma
atividade simples, está se tornando cada vez mais raro reunir toda a
família para celebrar os bons momentos. Meus irmãos hoje são
casados e já tenho duas sobrinhas (uma ainda a caminho) – e o Super
Oliver ainda não conhece a primeira. Também não conseguimos nos
reunir na casa de nossos pais depois do nascimento da Super Laura
(vocês não fazem ideia do que essa garotinha é capaz). Lembro-me de quando não tínhamos celular, computador e muito menos
internet em casa. A gente só almoçava ou jantava quando estava
todos reunidos na mesa. Assistíamos aos programas para a família na TV e de vez em
quando víamos filmes com um vídeo-cassete emprestado. Brincávamos
bastante com os brinquedos de 1,99 e sempre saíamos juntos para ir à
igreja ou mercado. Por isso, rapaziada de hoje, aproveite seus pais e
irmãos o quanto puder! Esse negócio de se tornar adulto e ter que
se virar para manter a casa sozinho não é coisa de amador!
Mensagem de madrugada
Essa é um pouco
mais atual, mas para quem teve a adolescência com celular em mãos!
Lembro de ter tido meu primeiro celular em 2002, aos 16 anos. A onda
nem era ligar para casa ou para os amigos, porque era bem caro, mas
enviar torpedos (mensagens ou SMS). Era o que dava pra usar quando se
ganhava pouca grana antes dos 18 anos! Mas a questão é: receber
mensagem de madrugada e do crush! Não tive esse prazer, pois minha esposa
sempre dormiu cedo! Quem passou por isso, compartilhe com a gente nos
comentários qual era a sensação! Meu celular só servia como despertador, pra jogar cobrinha e pra minha mãe avisar que eu havia esquecido algo em casa...
Música predileta bem alta
Antes dos
revolucionários CDs, quem mandava na área eram os LPs. A versão
compacta destes eram as fitas! Se o tocador travasse, a gente usava
uma caneta para rebobinar a fita. Quando descobri que gostava de
Rock, gravei várias fitas com as músicas e bandas favoritas.
Aproveitávamos quando nossa mãe não estava em casa e ouvíamos as
músicas na maior altura (ela não é fã de barulho, nós sim). Não
devia incomodar os vizinhos porque era um aparelhinho bem fuleiro.
Depois melhoramos de vida e adquirimos um tocador de CD! Vários CDs
virgens eram preenchidos até os últimos segundos com nossas músicas
barulhentas! Valia vassoura como guitarra e pano de prato como cabelo
de roqueiro! Bons tempos! Na verdade, isso ainda vale quando estou dirigindo sozinho! Altas viagens no tempo!
Cantar debaixo do chuveiro
Ainda seguindo a
onda das músicas, éramos (somos) cantores profissionais quando
soltávamos a voz no chuveiro! Não havia voz desafiada, porque o
falsete auxiliava nas notas mais altas. Os solos de guitarra também
eram dublados por nós, onde fazíamos o solo “igualzinho” às
músicas originais. Do lado de fora do banheiro, não eram os gritos
dos fãs, mas de nossa mãe: “vai secar a caixa d’água,
menino!!!” Pelo menos eu ainda continuo cantando debaixo do chuveiro. Altas músicas.
Dançar na frente do espelho
Quem dançou ou ainda dança na frente do espelho é que sabe! Eu não tenho o que dizer! Hehehe! Meninas, o espaço nos comentários também é de vocês!
Encontrar velho amigo
Essa eu levei um ano
para falar, mas finalmente chegou a hora. Encontrei velhos amigos
após 10 anos sem vê-los! Foi na época em que saiu a matéria sobre
o Museu Militar Brasileiro e do livro “Quem mexeu no meu queijo?”,
lembram? É muito bacana rever o pessoal que passou aperto e momentos
de alegria junto conosco. É também como viajar no tempo,
como se encontrasse o futuro dos amigos de dez anos atrás ou como se
voltássemos 10 anos e revivesse aqueles momentos já citados. Muita
coisa mudou nesse período: vários se casaram, alguns tornaram pais, outros
infelizmente se divorciaram e seguiram com suas vidas, outros já
estão concluindo a segunda pós graduação ou mestrado. Esses são
amigos do trabalho, mas vocês já reencontraram amigos do tempo da
escola? E os vizinhos que jogavam bola na calçada ou até no meio da rua usando chinelos como travinhas e
tentávamos imitar os chutes do Kojiro Hyuga (Captain Tsubasa) com a bola Dente de
Leite? Realmente, era uma experiência e tanto! As jogatinas, as conversas até tarde da noite na calçada, a reunião na casa de um e de outro pra assistir aos filmes locados na sexta pra devolver na segunda (fita rebobinada, ou pagaria uma multa)... Tem assunto pra mais de metro, mas encerro por aqui.
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E esse foi mais um Espaço Nostalgia em conjunto com Pequenas Alegrias! Espero que tenham gostado e que participem nos comentários abaixo! Praticamente as lembranças aqui são minhas, de amigos e vizinhos! Até a próxima, pessoal!
Adelmo Veloso
Adelmo Veloso
Foi muito legal lê tudo isso, e tantos comentários sobre amigos e façanhas da época. Tenho otótimas lembranças de quando fui criança feliz.
ResponderExcluirObrigado pela visita! Quando for possível, deixa seu nome pra gente conhecer! Apareça mais vezes!
ExcluirExcelente Adelmo! Que o SENHOR JESUS continue abençoando sua vida, família e ministério! Forte abraço ☺
ResponderExcluirSuper André, obrigado pela visita e apareça mais vezes aqui! Deus te abençoe ricamente! Abraço
ExcluirAh, cozinhar é legal! Até que eu me viro bem, só falta coragem de aprender a usar uma panela de pressão, mas de resto dá tudo certo, e até rolam uns elogios hehehe.
ResponderExcluirParece que todos os pais têm essa mania de querer que os filhos comam aos montes, quando faço uma refeição com os meus pais (olha o momento estar coma família aí!), eu posso até comer um caminhão de comida que no final eles sempre falam "Comeu pouco hoje" hahahaha!
Essa de escutar música com volume alto eu entendo, também adoro! Se tem algo que faz a gente esquecer todos os problemas por alguns minutos, é uma música bem alta! E eu canto direto, nem precisa ser debaixo do chuveiro XD
Cara, não sei como é por aí, mas aqui o dia perfeito para reencontrar velhos amigos é dia de votação. É incrível quantos velhos amigos eu encontro em dia de votação, inclusive gente que eu nem lembrava! Só nessa última votação encontrei umas 5 pessoas que eu não via há mais de 10 anos, é uma coisa muito louca!
Super Ronin!
ExcluirCara, até hoje eu ainda devo pratos diferenciados à minha esposa, mas é vivendo e aprendendo! Já desenrolo um feijão, arroz, carne frita (nunca fiz um churrasco na vida), um café e coisinhas mais simples, mas é vivendo e aprendendo!
Graças a Deus o Super Oliver come até bem. Levei puxão de orelha do médico no último check-up! Altos vegetais e verduras voltaram ao cardápio, além de esquecer um pouco o querido pãozinho francês... Mas a saúde tá aí! Precismos cuidar bem dela!
Ouvir música "altão" é tudo de bom! Seja fazendo uma faxina no banheiro, aspirando o carro, limpando a casa ou numa viagem solitária a trabalho ou quando a patroa e o garotão dormem! Altas viagens no tempo! Eu já não tenho tanta coragem de cantar em qualquer lugar, mas canto com a garotada na igreja e em casa de boas...
Cara, as ocasiões que mais encontrei amigos foram nesse curso ano passado e quando vou à cidade de meus pais. Como vivo mudando de tempos em tempos, acabo fazendo mais e mais amigos por onde passo, mas os velhos estão sempre lá na cidade em que cresci. Nas eleições, pela primeira vez em 12 anos, resolvi tomar uma atitude e acertar o título pelo menos para votar em trânsito, pois eu vivia justificando a ausência...
Valeu pela vinda, meu nobre! Até a próxima! Abração!