Olá, queridos leitores! Tudo massa? Estamos de volta com mais um Espaço Outra Dimensão, para falar de uma época remota, por volta do ano de mil novecentos e noventa e pouco. O que era tão diferente de hoje? Que tipo de coisas assistíamos na TV? Já existia videogame?
Aos leitores que ainda estão na escola, esse texto é pra vocês! E os que já são independentes, me ajudem a relembrar de outras coisas e façam essa viagem comigo!
Hoje a gente tem o privilégio de viver num país onde é possível comprar coisas de todos os tipos, ainda que os impostos pesem mais sobre uns produtos que em outros. A criançada, desde cedo, já tem a oportunidade de manusear tablets e iPads de última geração, celulares turbinados e computadores com processadores supervelozes e Internet com velocidade máxima, pois os pais que se esforçam um bocado podem proporcionar essas facilidades (ou maus costumes) aos filhos. As informações trafegam numa rapidez absurda, ainda mais com um tal de WhatsApp. Com uma simples busca é possível aprender sobre qualquer coisa, pois existem canais com vídeos a rodo que ensinam de tudo. Mas nem sempre foi assim. A coisa era bem mais devagar...
Como muitos já sabem, nasci em 1986 e tive minha infância livre da internet e de celulares. Já comentamos em alguns Espaços Nostalgia, Pequenas Alegrias e outros quadros que essas facilidades eram adotadas das mais diferentes formas possíveis, como o envio de cartas, bilhetes, ligações via telefone público (orelhão) ou até mesmo da casa do vizinho. Por conta disso, as coisas aconteciam mais devagar. Informações sobre os Tokusatsu que tanto amávamos e animês que ainda nem conhecíamos eram encontradas na famos revista Herói. A programação na TV continha desenhos animados, sendo muitos deles com teor educativo e alguns nem tanto, como Pica-pau, Tom & Jerry, Coiote e Papa-léguas, etc, além de outros bem divertidos. Algumas séries eram voltadas mais para o público adulto, como Família Dinossauro. Já os programas infantis eram bem estruturados e até tinham sorteio de bicicletas, brinquedos e videogames (pleixteixo). Enviávamos cartas com desenhos e pedidos a esses programas, torcendo para sermos sorteados. Também tinha a banheira do Gugu em pleno domingo à tarde e Tiazinha, uma personagem seminua, em album de figurinhas. A gente cantava as músicas nada inocentes dos Mamonas Assassinas e víamos filmes de classificação duvidosa na Sessão da Tarde. Tamém jogávamos muito videogame!
Em 1994, apareceu um desenho na Rede Manchete que mudaria toda uma geração de garotos – um tal de Cavaleiros do Zodíaco. Eu estava com meus 8 anos e lembro como se fosse hoje da luta entre Seiya e Cassius. Jamais tinha visto tanto sangue num desenho animado. E achei aquilo incrível! Diferente do que muitas pessoas pensam hoje em dia, eu não tinha vontade de sair descendo o cacete no pessoal para jorrar sangue, como no desenho. Assim como jogava videogame de tiro e não queria sair matando ninguém, mas aprendi diversos valores como o do poder da amizade e nunca desistir diante das dificuldades. Meu sonho era ter os bonequinhos que passavam nos comerciais, os originais, mas fui feliz do mesmo tanto por ter ganhado um Shaka de Virgem de uma marca não licenciada. Nossas manhãs de sábado eram preenchidas com alguns longas e o clássico Dragon Ball na SBT. Em 1997, tivemos os desenhos da Disney com a TV CRUJ na parte da noite. Vieram os anos 2000 e junto com eles, novos animes. Band Kids à tarde, programação infantil a todo vapor pela manhã, com os monstrinhos de Digimon e Pokémon.
Entrei no Ensino Médio e o tempo para desenhos reduziu bastante, pois era muita matéria para estudar. Apareceu Dragon Ball Z na Globo e minhas habilidades de abaixar o som, quando o amigo de Majin Boo aparecia, eram quase sobrenaturais. Vegeta não podia mandar um “maldito!” - que minha mãe já mandava desligar a TV. Também curti Samurai X mais picotado que confeite de carnaval nas manhãs da Globo, além de Super Pig, Sakura Card Captor e Hamtaro. Foi tudo muito bom, mas cheguei ao 2o ano (2002) e precisei arrumar um emprego de meio período. O tempo disponível reduziria ainda mais.
Arrumei um trabalho na cantina do colégio que estudei e ali pude ganhar uns trocados. Era pouco, mas o suficiente para comprar algumas roupas, cortar o cabelo e até algumas revistas que ensinavam a desenhar. Prestei o primeiro concurso público, sem sucesso, mas que me serviu de incentivo para as próximas tentativas. No ano seguinte, no 3o ano, consegui passar numa prova para estagiar na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia. Foi lá que tive um contato mais intenso com computadores e a tal de Internet. Foram muitas informações absorvidas, conhecimentos adquiridos, acesso a mangás digitalizados (foi mal, gente, eu tinha pouca grana) e troca de e-mails com os amigos de várias cidades do Brasil. Conheci bastantes pessoas, troquei cartas e mantenho a amizade com algumas delas até hoje. Após concluir o Ensino Médio, tive que me esforçar ainda mais para decidir o que fazer da vida. Optei por continuar estudando para concursos públicos. Por conta disso, meu tempo para desenhos animados se resumia para a sessão da hora do almoço no SBT, com o Robô Mega XLS, Super Choque, X-Men Evolution e Liga da Justiça. E também, claro, Smallville aos domingos.
Essa batalha estudando foi até o ano de 2006, quando passei em um concurso e precisei ir para longe de casa. A formação consistia num período de internato com um ano e meio de duração, sete dias por semana. Resultado? Tive que estudar ainda mais, me afastando de toda a programação da TV aberta e de todos os animês da época. Em 2008, ao iniciar na profissão propriamente dita, adquiri meu primeiro notebook, um celular bacana e uma internet (em casa) com velocidade razoável. Foi aí que tirei meu atraso de tantos anos, assistindo a todo tipo de animes, filmes e séries possíveis! Várias indicações feitas aqui no Super AHAM! vieram desse período que tirei o atraso.
Assim, encerro essa breve viagem no tempo, onde pudemos ver um pouco do que aconteceu com nossa Cultura Pop ao longo de quase 20 anos. Mais detalhes, como sempre digo, podem ser encontrados nos Blogs parceiros. O que foi dito aqui foi uma experiência pessoal, da pessoa do Adelmo Veloso. Em outra oportunidade, poderemos falar dos últimos dez anos, incluindo a história do Blog. Até a próxima, pessoal!
Adelmo Veloso
Aconteça o que acontecer, fique longe de 2020!
(editado em 2020)
Atualmente…
Hoje a gente tem o privilégio de viver num país onde é possível comprar coisas de todos os tipos, ainda que os impostos pesem mais sobre uns produtos que em outros. A criançada, desde cedo, já tem a oportunidade de manusear tablets e iPads de última geração, celulares turbinados e computadores com processadores supervelozes e Internet com velocidade máxima, pois os pais que se esforçam um bocado podem proporcionar essas facilidades (ou maus costumes) aos filhos. As informações trafegam numa rapidez absurda, ainda mais com um tal de WhatsApp. Com uma simples busca é possível aprender sobre qualquer coisa, pois existem canais com vídeos a rodo que ensinam de tudo. Mas nem sempre foi assim. A coisa era bem mais devagar...
Como tudo começou...
Como muitos já sabem, nasci em 1986 e tive minha infância livre da internet e de celulares. Já comentamos em alguns Espaços Nostalgia, Pequenas Alegrias e outros quadros que essas facilidades eram adotadas das mais diferentes formas possíveis, como o envio de cartas, bilhetes, ligações via telefone público (orelhão) ou até mesmo da casa do vizinho. Por conta disso, as coisas aconteciam mais devagar. Informações sobre os Tokusatsu que tanto amávamos e animês que ainda nem conhecíamos eram encontradas na famos revista Herói. A programação na TV continha desenhos animados, sendo muitos deles com teor educativo e alguns nem tanto, como Pica-pau, Tom & Jerry, Coiote e Papa-léguas, etc, além de outros bem divertidos. Algumas séries eram voltadas mais para o público adulto, como Família Dinossauro. Já os programas infantis eram bem estruturados e até tinham sorteio de bicicletas, brinquedos e videogames (pleixteixo). Enviávamos cartas com desenhos e pedidos a esses programas, torcendo para sermos sorteados. Também tinha a banheira do Gugu em pleno domingo à tarde e Tiazinha, uma personagem seminua, em album de figurinhas. A gente cantava as músicas nada inocentes dos Mamonas Assassinas e víamos filmes de classificação duvidosa na Sessão da Tarde. Tamém jogávamos muito videogame!
Meu primeiro Animê
Em 1994, apareceu um desenho na Rede Manchete que mudaria toda uma geração de garotos – um tal de Cavaleiros do Zodíaco. Eu estava com meus 8 anos e lembro como se fosse hoje da luta entre Seiya e Cassius. Jamais tinha visto tanto sangue num desenho animado. E achei aquilo incrível! Diferente do que muitas pessoas pensam hoje em dia, eu não tinha vontade de sair descendo o cacete no pessoal para jorrar sangue, como no desenho. Assim como jogava videogame de tiro e não queria sair matando ninguém, mas aprendi diversos valores como o do poder da amizade e nunca desistir diante das dificuldades. Meu sonho era ter os bonequinhos que passavam nos comerciais, os originais, mas fui feliz do mesmo tanto por ter ganhado um Shaka de Virgem de uma marca não licenciada. Nossas manhãs de sábado eram preenchidas com alguns longas e o clássico Dragon Ball na SBT. Em 1997, tivemos os desenhos da Disney com a TV CRUJ na parte da noite. Vieram os anos 2000 e junto com eles, novos animes. Band Kids à tarde, programação infantil a todo vapor pela manhã, com os monstrinhos de Digimon e Pokémon.
Mais animês, menos tempo
Entrei no Ensino Médio e o tempo para desenhos reduziu bastante, pois era muita matéria para estudar. Apareceu Dragon Ball Z na Globo e minhas habilidades de abaixar o som, quando o amigo de Majin Boo aparecia, eram quase sobrenaturais. Vegeta não podia mandar um “maldito!” - que minha mãe já mandava desligar a TV. Também curti Samurai X mais picotado que confeite de carnaval nas manhãs da Globo, além de Super Pig, Sakura Card Captor e Hamtaro. Foi tudo muito bom, mas cheguei ao 2o ano (2002) e precisei arrumar um emprego de meio período. O tempo disponível reduziria ainda mais.
Meu primeiro "emprego"
Essa imagem é apenas ilustrativa...
Arrumei um trabalho na cantina do colégio que estudei e ali pude ganhar uns trocados. Era pouco, mas o suficiente para comprar algumas roupas, cortar o cabelo e até algumas revistas que ensinavam a desenhar. Prestei o primeiro concurso público, sem sucesso, mas que me serviu de incentivo para as próximas tentativas. No ano seguinte, no 3o ano, consegui passar numa prova para estagiar na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia. Foi lá que tive um contato mais intenso com computadores e a tal de Internet. Foram muitas informações absorvidas, conhecimentos adquiridos, acesso a mangás digitalizados (foi mal, gente, eu tinha pouca grana) e troca de e-mails com os amigos de várias cidades do Brasil. Conheci bastantes pessoas, troquei cartas e mantenho a amizade com algumas delas até hoje. Após concluir o Ensino Médio, tive que me esforçar ainda mais para decidir o que fazer da vida. Optei por continuar estudando para concursos públicos. Por conta disso, meu tempo para desenhos animados se resumia para a sessão da hora do almoço no SBT, com o Robô Mega XLS, Super Choque, X-Men Evolution e Liga da Justiça. E também, claro, Smallville aos domingos.
Essa batalha estudando foi até o ano de 2006, quando passei em um concurso e precisei ir para longe de casa. A formação consistia num período de internato com um ano e meio de duração, sete dias por semana. Resultado? Tive que estudar ainda mais, me afastando de toda a programação da TV aberta e de todos os animês da época. Em 2008, ao iniciar na profissão propriamente dita, adquiri meu primeiro notebook, um celular bacana e uma internet (em casa) com velocidade razoável. Foi aí que tirei meu atraso de tantos anos, assistindo a todo tipo de animes, filmes e séries possíveis! Várias indicações feitas aqui no Super AHAM! vieram desse período que tirei o atraso.
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Assim, encerro essa breve viagem no tempo, onde pudemos ver um pouco do que aconteceu com nossa Cultura Pop ao longo de quase 20 anos. Mais detalhes, como sempre digo, podem ser encontrados nos Blogs parceiros. O que foi dito aqui foi uma experiência pessoal, da pessoa do Adelmo Veloso. Em outra oportunidade, poderemos falar dos últimos dez anos, incluindo a história do Blog. Até a próxima, pessoal!
Adelmo Veloso
É. Naquela época as coisas eram bem mais difíceis e a acessibilidade era limitada. Agora temos material em abundância e ver animê e tokusatsu se tornou algo até corriqueiro. Tanto que eu sinto que não se dá mais tanto valor quanto naquela época.
ResponderExcluirMesmo assim, não consigo deixar de ver isso como um milagre. Poder ter todo esse material à disposição é um enorme privilégio. Um luxo para quem tinha que garimpar em livrarias e locadoras especializadas. Por isso dou valor a todas e cada uma dessas obras. E por isso também tento ver mais o lado positivo delas.
E vejo que sua trajetória foi bem difícil, tendo que deixar de lado várias coisas que gostava. Mas no fim acabou retornando e agora com poder aquisitivo consegue os objetos de seus sonhos. Mesmo que com bastante custo.
E vieram outras alegrias no meio do caminho. Creio que isso seja a vida. E que possamos desfrutar dela ao máximo!
Super Usys!
ExcluirAnimês eram coisa rara para quem não tinha antena parabólica ou TV por assinatura. Eu não tinham nenhuma das duas - e a Rede Manchete ainda saiu do ar na saga de Poseidon em Saint Seiya. Por ter tanta opção hoje em dia e por ainda muita gente achar que anime é tudo igual, as obras acabam perdendo um montão da atenção.
Eu ainda assisti muita coisa porque os amigos gravaram com o vídeo cassete e outras eu via na casa deles porque tinham a antena parabólica. Eu continuo a ver porque sempre tem coisa nova!
Põe difícil nisso! Mas 2008 foi o ano do retorno! Um caminho sem volta! E o colecionismo também veio para ficar de vez!
Muitas pessoas, lugares e coisas boas apareceram! E poder compartilhar com elas esse gosto é extremamente bacana! E que venham mais obras e bonequinhos para todos nós! Isso é viver!
Pô, isso me lembra quando a internet ainda estava engatinhando, levava minutos para abrir uma imagem jpg 300x300. Hoje em dia tudo aparece num piscar de olhos, e antes o desafio de encontrar uma imagem legal de um herói para usar de papel de parede se tornou o desafio de qual imagem usar pois a gente encontra tanta coisa em poucos segundos que sobrecarrega as ideias hehehe!
ResponderExcluirTiazinha é clássica hahahaha! Pior que era basicamente uma dominatrix em rede nacional em um programa exibido em horário normal, algo que a gente com certeza não vai ver hoje em dia. Pior que depois fizeram As Aventuras de Tiazinha, que era uma baita viagem. Molecada pirava geral na Tiazinha e na Feiticeira hahahaha! E por falar em safadezas, isso me lembra que essa época era o auge da revista Playboy, que era o sonho da molecada ter uma, tinha até uns malandrinhos que levavam escondido na mochila pra mostrar pra galera na escola!
Cara, se tem algo que eu me pergunto com frequência, é como estaria a carreira dos Mamonas Assassinas hoje em dia, pois eles faziam música com um humor super escrachado. Se fosse hoje acho que eles estariam levando pelo menos um processo por semana hehehe. Taí um banda que faz falta, os caras eram divertidos.
Cavaleiros foi o grande marco na formação nerd da galera geração 1990! Na hora dos Cavaleiros as ruas ficavam desertas, pois a molecada que estava brincando ia tudo pra casa assistir. Um fenômeno sem igual! Lembro que rolava uma baita inveja dos amiguinhos mais abastados que tinham os bonecos originais... Mas quem era feliz mesmo nessa época era os camelôs, como esses caras venderam bonecos dos Cavaleiros! No centro aqui da minha cidade era um camelô do lado do outro cheio de Cavaleiros, os pais que passavam nessas ruas com os filhos sofriam hahahahaha!
A fase de começar a trabalhar é complicada, pois ainda não temos experiência com nada e qualquer bico se torna um baita desafio. O bom de começar cedo é que se aprende muito sobre responsabilidade e a gente ganha experiência profissional pra encarar qualquer trabalho XD
Ah, em 1990 tinha outra coisa que estava sempre presente na vida da galera, o Chaves! Esse até os pais acabavam assistindo junto XD
Super Ronin!
ExcluirCara, aquele chiadinho e a torcida para discador do provedor de internet funcionar! Acesso após a meia noite para pagar um pulso só! E nada de Google, na época era o Cadê? do Yahoo! Assistir vídeo pela net? Nem pensar! O negócio eram os chats e visitas aos sites de curiosidades sobre animes e altos scans de mangás!
Diga aí, meu nobre! Uma personagem totalmente sexual, mas que era bem "normal"! Lembro que no programa da Band que passava à tarde, ela ganhou um short para cobrir aquela retaguarda. Velho, em Sessão da Tarde tinha filme que pagava peitinho e ninguém reclamava! - Verdade que ainda tínhamos a Feiticeira! Revista de mulher pelada era muito mais perigosa que qualquer gemidão do zap!
Duvido que os Mamonas não recebessem processos por dia! Danilo Gentili tá aí recebendo processos direto por causa de piadas. A sociedade hoje tá muito chata e se vitimizando por qualquer coisinha. Tudo ofende todo mundo - a praga do Politicamente Correto... Por conta disso, até uma música de Paramore não será mais tocada (Misery Business).
Essa época é áurea! Eu nunca vi um original de perto, naquela época. Mas era muito contente com os piratinhas! E cumpriam muito bem a missão! Cada um de meus amigos tinha pelo menos um boneco desses e meu irmão e eu tínhamos um cada. Lembro de uma loja da minha cidade que ainda tinha bonecos expostos na vitrine até poucos anos atrás! O isopor amarelão, mas os bonecos lá, intactos e esperando alguém comprá-los.
Rapaz, trabalhar fora de casa foi algo realmente importante para mim. Ter uns trocados para poder comprar as revistas que eu tanto queria e até outras coisas... isso deixava eu me sentir mais importante! E aumentava o sonho de começar a ganhar grana o quanto antes para poder comprar aquilo que eu tanto queria! Demorou uns 6 anos, mas a hora chegou!
Chaves é clássico! Chapolim, então... E põe reprises ao quadrado!